quarta-feira, 29 de maio de 2013

O estudante

Incrivelmente a capa desse livro não está desatualizada (peguei ele com o meu primo).  
Eu gostei bastante da história, achei comovente (até demais!). Acho que esse é o tipo de livro que deveria ser recomendado na escola, tem uma história boa e cheia de aprendizado, mas não o tipo de aprendizado que conquistamos na escola, o aprendizado do tipo “Não devo fazer isso por que se eu fizer dará errado”.
O livro mostra que o “fantasma da droga” não atinge somente famílias pobres, o vício não escolhe classes sociais e você deve ficar atento, pois pode estar entrando em uma cilada e nem perceber, como foi o caso de Renato, uma das personagens da história. Aqui está o resumo do livro:
Esse livro conta a história de Renato e Roberto, irmãos inseparáveis e de família rica. Eram tão inseparáveis que, embora a idade deles fosse diferente, estavam na mesma sala, pois nos primeiros dias de aula, Renato não queria ir para a escola, então Roberto ofereceu companhia, já que no dia anterior tinha visto a lição do irmão e achado fácil, então a escola fez um teste para ver se Roberto acompanhava bem, e acompanhou.
Tudo ia bem, até que eles chegaram a 5ª série. Todos eram bagunceiros e sem respeito. Não respeitavam professor, mãe, Deus, não respeitavam ninguém. As únicas exceções eram Roberto e Renato. Aos poucos eles conseguiram transformar a sala, e depois a cidade onde eles moravam, fazendo grandes doações (já que todos lá eram ricos, pois estudavam no melhor colégio da cidade), estimulando a adoção de crianças brasileiras e arrumando emprego para os moradores das favelas. Eles ajudaram muito, eram aplaudidos de pé por multidões.
Um dia, Renato reclamou de dor de cabeça. Mário, um menino com quem Renato tinha uma certa rivalidade, naquele mesmo dia se desculpou com Renato ofereceu um comprimido para dor de cabeça (que na verdade era droga). Renato foi se viciando até virar traficante e se meter com gente perigosa. Ninguém acreditava que o Renato que eles conheciam agora era esse Renato, que disse que pararia com as drogas diversas vezes, mas se parava, voltava por pouco tempo a ser quem ele era antes, logo voltava a ser violento.
Renato foi parar na polícia diversas vezes, até que seu pai não aguentou mais e deu um tiro nele.
Pelo visto meu resumo não foi tão interessante como a leitura do livro, me desculpem. O jeito que a autora descreve Renato e a mudança drástica na sua vida é irreprodutível. O resumo não ficou emocionante e comovente L

terça-feira, 21 de maio de 2013

O canguru emprestado

E mais uma vez, capa desatualizada (provavelmente).
Esse livro foi parcialmente decepcionante. Esperava uma história um pouco mais realista. Essa história é muito fictícia e bem maluca, eu particularmente não gosto de histórias desse jeito, desconsiderando o desfecho não muito bom.
O livro conta a história de crianças que ao ver a imagem de um canguru em um livro, dizem que ele é um filho de ovelha com macaco, mas gostam do bicho.
Pedem um canguru emprestado para o zoológico, que responde que para eles tudo bem desde que o canguru seja bem cuidado e que eles paguem a passagem. As crianças não tinham dinheiro, então escreveram uma carta para o presidente. Ele deu o dinheiro.
Todos estavam ansiosos para a chegada do canguru, quando ele chega a cidade inteira fica feliz.
Eles vivem aventuras malucas com o canguru, o ensinam a lutar boxe e ele vence o campeão da região, o canguru come todas as alfaces da plantação de um sítio, etc.
Quando o canguru teve que voltar para casa, vai de avião e vive várias confusões no avião, o avião é sequestrado, tem uma garota de 3 anos tocando gaita, e outros passageiros malucos.
O acompanhante do canguru volta então para a sua terra.
Eu particularmente desaprovo este livro para pessoas com a minha idade (14 anos), mas para uma criança menor pode ser muito interessante.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Nó na garganta


Esse é outro livro que a capa não está atualizada (Novidade), mas a capa do livro que eu li é essa aqui do lado.  A biblioteca onde eu faço o empréstimo de livros tem, em sua grande maioria, livros antigos.

Esse livro conta a história de uma menina (Tânia), uma menina de 10 anos muito pobre. Ela era negra, e não gostava de quando as pessoas a tratavam como alguém diferente, como se ela fosse suja, ladra, etc. Ela morava em São Paulo, mas a família decidiu que iria se mudar para uma cidade de praia. Enquanto estavam descendo a serra Tânia pergunta do Genival, seu cavalinho de pau. Sua mãe diz que o Genival não coube no carro e ficou em São Paulo, mas que o pai dela iria construir outro para ela.
Tânia não começou bem na escola. Logo no primeiro dia, a professora chamou Tânia lá na frente para escrever palavras com a letra “A”, e dentre os desenhos que a menina fez estava um boi, a professora perguntou onde estava o “A” do boi, Tânia respondeu que estava na “arelha”, surgiu então um apelido, “Tâniarelha”.
Logo nos primeiros dias ela arrumou uma amiga, a Juliana, e, com muito custo foi almoçar na casa dela no dia em que a conheceu. Tânia ficou impressionada com a facilidade que Juliana tinha de abrir a geladeira e comer o que quisesse, com a diversidade de brinquedos e de roupas da menina.
Juliana era única amiga de Tânia, todos riam de Tânia por ela ser negra, o que a deixava extremamente triste, mas Juliana era diferente, Juliana defendia Tânia de todas as “brincadeiras”, inclusive das brincadeiras do seu próprio irmão, o Rafael.
Tânia então decidiu que era a hora certa de contar sobre seu plano secreto: Fazer uma cabaninha em um lugar bem escondido que ela havia descoberto alguns dias atrás. Juliana gostou, na tarde seguinte as duas foram construir a cabana.
Tânia visitava a cabana quase diariamente, e ia trazendo coisas interessantes, como por exemplo, tijolos que encontrou na praia para formar um quadrado e fazer uma churrasqueira, etc.
As férias de Julho se aproximavam, acompanhadas de suas festividades, e quermesses. Neste ano iria ter leilão, tinha várias coisas no leilão, tinham para leilão copos com emblemas do Corinthians, carrinhos de plástico, tábua de pão, uma lata de pêssegos em calda, uma infinidade de coisas, e, em uma posição de destaque: Uma boneca linda, avaliada no valor de 700 cruzeiros. A boneca foi o último item a ser leiloado, Tânia ficou na esperança de que seu pai entrasse nesse leilão. Os lances começaram com 50 cruzeiros, o pai de Tânia então deu 70, ela ficou muito feliz, o pai tinha entrado no leilão. Mas o pai de Juliana superou com 100, seu José (Pai de Tânia) ofereceu 110, o pai de Juliana 150, e assim continuou até os lances ultrapassarem o real valor da boneca, parecia que o leilão agora era para o prestígio do ganhador somente. O vencedor foi o pai de Juliana. A menina foi correndo para o palco pegar a boneca. Abriu a embalagem e abraçou a boneca, em seguida, levou para casa, sem deixar Tânia tocar, claro que ela ficou triste, mas a animação da festa era tanta que ela logo desemburrou e foi para a barraca de argolas. O maior prêmio, uma caixa de mágica, ainda estava esperando um sortudo. Quem acertasse o pino 8 levava, e foi Tânia quem levou esse prêmio, ela ficou muito feliz, mas sua felicidade acabou quando Juliana disse que o irmão dela tinha um quase igual esse, melhor do que o de Tânia. Rafael, irmão de Juliana então disse: Uma vez por ano escravo tem sorte! Todos riram, inclusive Juliana, ela não era bem o que Tânia pensava, no fundo ela era preconceituosa também. Tânia foi correndo para casa, guardar o jogo e chorar. Quando chegou em casa, sentou-se e começou a chorar. Depois de um tempo, foi ao banheiro e se olhou no espelho, ficou lá se observando por um bom tempo. Observou seus olhos pequenos, seus cílios grandes, o nariz, a boca, o cabelo solto de maria-chiquinha, e pensou: Puxa, como eu sou bonita!
Disse alto:
-Eu sou bonita, como eu sou bonita!

Eu achei esse livro bem interessante, embora o resumo careça de muitos detalhes (que não pude colocar senão viraria um novo livro, assim como o “resumo” do livro “O segredo do violinista” acidentalmente virou um livrinho).  
Peguei esse livro por ser da mesma coleção que o "Guardachuvando doideiras", confesso que foi decepcionante, mas a história não é das piores. Estou com outro livro aqui comigo dessa coleção, se chama "O canguru emprestado", também da Mirna Pinsky, logo postarei o resumo dele, iniciarei a leitura amanhã.

domingo, 12 de maio de 2013

O segredo do violinista


Esse é outro livro que a capa não está muito atualizada, mas a capa do livro que eu li é essa aqui do lado.
Esse livro é simplesmente perfeito! Ele realmente me surpreendeu, eu não esperava desse livro (totalmente chato no primeiro capítulo) que ele fosse ter o desfecho que teve. No começo ele não estava com nada, mas aí me lembrei do conselho de minha professora de português (Brenda), que infelizmente não dá mas aulas para mim. Ela dizia que mesmo que o livro fosse chato, deveríamos ler até o fim, só para poder dizer “eu li até o fim!”. Isso nunca me fez sentido, mas como ela sempre foi uma professora digna de minha confiança decidi ouvi-la. Agora faz sentido!
Não sei se vou conseguir resumir muito bem, já que esse é um tipo de livro difícil de se resumir, é cheio de detalhes importantes, e não sei se vai ser possível entender a história a partir desse resumo, mas aqui está ele:
A história se passa no edifício Renata. As pessoas sentiam um estranho arrepio, um vento gelado, e em seguida, algum objeto sumia. Todos queriam descobrir quem era o ladrão. O síndico do condomínio, o Alcides, já estava achando que os ladrões eram as crianças do prédio, pois exatamente como um cachimbo da coleção de cachimbos dele havia sumido, a bola de futebol das crianças também. Alcides achava que o caso da bola era só uma desculpa.
Não podendo contar com a ajuda de Alcides, as crianças decidiram investigar o caso sozinhas. Surgiram vários suspeitos, mas eles foram eliminando vários deles. Eles já não sabiam mais o que fazer, quando Miguel escutou a música do CD que havia sido roubado. Ele seguiu o som e foi parar na casa do violinista, um sujeito estranho que se vestia com um paletó roxo, gravata desajeitada, bermuda verde florida, uma meia preta e a outra verde, tênis desamarrados, realmente, um sujeito muito esquisito. A empregada estava indo descer o lixo e deixou a porta aberta.
Miguel começou a examinar a casa do violinista, era toda estranha, assim como ele. De repente, ele escuta a porta sendo trancada. Ele ficou trancado no apartamento do violinista! Procurou por algum telefone, não encontrou, porém, ele achou um interfone na cozinha, correu para ligar, mas não funcionava. Ele então foi em busca de outras alternativas, ainda não havia achado uma quando a fome bateu. Ele abriu a geladeira, mas só tinha livros. Do lado tinha uma comida estranha, uns mingaus e umas gororobas, ele decidiu não arriscar, procurou a água. Quando achou encheu um copo e bebeu tudo de uma só vez.
Ele lembrou-se do amigo Beto, que morava logo abaixo do violinista, correu para o terraço, chamou o amigo, mas ninguém respondeu. A casa não tinha televisão, ele já estava entediado, quando teve uma ideia. Escreveu um bilhete dizendo que estava preso na casa do violinista, pedindo para que o amigo subisse e ajudasse o amigo.
Na falta do que fazer inventou um problema matemático. Esse vale a pena escrever aqui no blog. O problema era o seguinte:
Se um idiota entrar na casa do vizinho sem permissão e o vizinho chegar de repente e lhe der três socos, dois safanões, quatro cotoveladas e o idiota devolver trinta e dois beliscões, oito pontapés e cinco cascudos quantas gentilezas foram trocadas entre os dois?
a) 45
b) 54
c) 1234
d) Nenhuma das anteriores.
A resposta foi: Do ponto de vista da matemática a resposta certa é a “b”, mas do ponto de vista do português a resposta certa é a “d”, pois socos, pontapés e cotoveladas não são gentilezas. Do ponto de vista da mãe do idiota ele merecia levar uns tapas dela também.
Eu ri muito com esse problema, mas voltando ao resumo: Miguel continuou ocupando a sua cabeça com conjugações de verbos altamente irregulares (Tão criativas e coerentes com a situação como os problemas matemáticos). Apesar de tudo isso o tempo passava muito lentamente.
A ponto de ter um chilique, ouviu o amigo gritar do terraço. Beto avisou que estava subindo, o que tranquilizou Miguel.
Quando Beto chegou, Miguel começou a conversar com ele pela porta, um de cada lado, e explicou a situação. Avisou também que estava com fome. Os dois combinaram que Beto passaria o lanche pelo terraço, com o auxílio do barbante. Miguel comeu com vontade.
Eles precisavam tirar Miguel de lá, só não sabiam como. Tiveram então a ideia de tirar Miguel de lá quando a empregada deixasse a porta aberta novamente. Beto adormeceu. Quando acordou, se lembrou de seu amigo Beto. Ele não tinha voltado ainda. Beto decidiu então entrar na casa do violinista, mas para isso ele precisava bolar um plano para isso. Decidiu então contar toda a verdade para a sua irmã, Isabel. Ela era bem legal, e com certeza iria compreender a situação e ajudar a resolvê-la. Isabel então teve a ideia de tocar lá, explicar a situação para a empregada e pedir para ela para acordar Miguel e devolvê-lo. A empregada então voltou, disse que não tinha ninguém lá dentro. Eles insistiram para que ela os deixasse entrar só para procurar o Miguel, ela não deixou. Eles tiveram que bolar outro plano para entrar lá também sem que eles fiquem também trancados lá na casa do violinista. Isabel teve a ideia de levar uma caixinha com argila para “carimbar” a chave na argila. Para isso, tiveram que esperar a empregada sair para levar o lixo. Quando ela saísse, eles pegariam a chave do lado de dentro e carimbariam a mesma na argila. O plano deu certo. Eles conseguiram uma cópia da chave com o chaveiro da esquina. Agora, era só entrar e libertar Miguel. 
Entraram na casa do violinista e procuraram em todos os lugares, mas não acharam Miguel. Procuraram no quarto, na cozinha, em tudo, mas não acharam. Estavam ficando sem alternativas, estavam começando a achar que o Miguel havia sumido. De repente escutam o barulho da porta sendo aberta. Era o violinista, se esconderam debaixo da cama. Ele chegou em casa, mas foi direto para o armário. Passaram-se vinte minutos e ele não saia de lá. Decidiram que era a hora de sair, mas Beto teimou que queria passar na frente do armário para ver o que o violinista estava fazendo. Quando olharam pela brecha da porta, o louco tinha sumido! Só havia uma explicação: Fundo falso! Eles tentaram de todos os jeitos descobrir um botão, alavanca, parede falsa, não encontraram. Foram tentando então pelas brechas. Pegaram uma chave de fenda e foram tentando abrir. Quando finalmente conseguiram, descobriram que era uma passagem secreta para o apartamento da empregada, a Margarete.
A sala era quase normal, as única coisas que chamavam a atenção eram uma televisão no chão, um relógio pendurado no lustre e um par de tênis velhos na mesa.
O violinista ocava uma música de olhos fechados, concentrado. A velhinha estava sentada no sofá, parecia ter dormido. Quando o doido percebeu a presença de Isabel e Beto parou imediatamente de tocar a música e olhou para a chave de fenda que Isabel tinha nas mãos e berrou: “Solte essa arma garota!”. Dona Margarete gritou: “Amarre-os Alfredo!”. O violinista foi correndo pegar cadeiras e cordas para Margarete amarrá-los. Foram então pegar o Miguel e o Dunga (Gatinho da Isabel que também estava preso lá dentro). Trouxeram o Miguel e o Dunga para a sala. Isabel ficou feliz em saber que o gatinho estava vivo, mas infelizmente não podia acaricia-lo, ela estava com as mãos amarradas. O violinista então perguntou: Vocês podem nos explicar como funcionam as esferas brancas? Ninguém entendia o que eram as esferas brancas. O violinista falou que as esferas brancas eram as bolas de futebol. Todos pensaram: Mas bola de futebol não tem poder! Depois de pensar m pouco, Isabel disse que elas têm poder sim, já que as pessoas gostam do jogo, ficam torcendo e querem que ela entre no gol. Miguel inventou uma desculpa esfarrapada, disse que as manchas pretas na bola hipnotizam as pessoas, e as que não têm manchas tem as manchas por dentro, e funcionam do mesmo jeito, mas que existem pessoas que não se deixam hipnotizar. O violinista anotou tudo em um caderno.
Por um momento, Margarete e o violinista maluco foram conversar em um quarto, as crianças então viram a oportunidade de escapar, o Miguel foi até a cozinha da outra casa para pegar uma faca e cortar as cordas que amarravam Isabel e Beto, já que ele era o único que estava livre de uma cadeira, só tinha as mãos amarradas. Funcionou, Miguel conseguiu libertar os amigos, porém, a Margarete tinha pegado o Dunga. As crianças pegaram o caderno e fugiram, sem o Dunga mesmo. Iriam voltar para pegar o gato no dia seguinte.
As crianças fugiram e chegaram aliviadas as suas casas, ou melhor, a casa de Beto e Isabel, pois eles tinham inventado a desculpa de que o Miguel tinha dormido na casa de Beto e Isabel. Foram fazer um lanchinho. Ao mesmo tempo em que comiam liam o caderno. Esse caderno era tipo um relatório de alguns objetos da terra, como se eles fossem alienígenas! Isabel então teve outra ideia: Pegou uma caixa de sapatos e colou na tampa um bilhete dizendo que eles estavam com o caderno dos doidos e que devolveriam o mesmo se eles colocassem o Dunga dentro daquela caixa. Eles voltariam depois de 15 minutos para realizar a troca. Todos estavam ansiosos para ver se o plano iria dar certo. Andando para um lado e para o outro da cozinha, de repente, sentiram o misterioso vento frio, e quando olharam para a mesa de novo, o caderno tinha sumido!
Todos estavam achando que o violinista e sua empregada Margarete eram os ladrões.
No dia seguinte, todos acordaram cedo para a “operação res-gato”. O plano era o seguinte:
Uma amiga de Isabel (A mesma que deu o Dunga para ela) tocaria o interfone do apartamento da Margarete e diria que tem um filhote de gatinho peludo para dar para ela, a menina deveria enrolar ao máximo a velha lá embaixo. Enquanto Margarete está lá falando com a menina, eles entram no apartamento e pegam o Dunga.
Lá dentro, Isabel acha o Dunga e o pega no colo com muito amor. Os meninos foram explorando a casa e encontrando várias coisas interessantes (E estranhas!). Nessa exploração encontraram um quarto com tudo que eles tinham roubado isso aumentou ainda mais a suspeita de que eles eram os ladrões.
As crianças continuavam a sua exploração, quando de repente, ouvem a porta sendo aberta, quando olham, está lá a dona Margarete acompanhada do violinista. A velha disse um monte de coisas malucas do tipo: “Vocês estão se fingindo de inocentes, vocês sabem de tudo!” E mais um monte de maluquices. Margarete e o violinista estavam suspeitando das crianças, depois de uma longa discussão entre os dois, Margarete disse com um olhar misterioso: Vou tomar as providências!
Foram então todos para o escritório, a velha aviou que se eles fugissem iriam se dar mal. Ela disse que iria devolver todos os objetos, e que só levaria um minutinho. A velha sentou-se numa cadeira, concentrou-se e o violinista começou a tocar uma música repetitiva, as crianças sentiram um arrepio e inacreditavelmente os objetos começaram a se tornar transparentes, até sumir por completo. As crianças ficaram com medo.
Quando a música acabou, a velha começou a se mexer devagarinho. A velha disse Vamos lá! Apontando para o quarto que as crianças por pouco não abriram. Elas ficaram assustadas. Nesse quarto não havia nenhuma cama, nenhum móvel, mas tinha uma coisa que eles nunca tinham visto antes: Uma nave espacial! Ela ocupava o quarto todo, era toda feita de pontinhos coloridos que formavam uma nuvem densa e luminosa. O violinista se sentou e depois de alguns gestos dele se descolou um corpo feito de luzes. Margarete fez o mesmo. Margarete fez um gesto convidando os três para vir junto na nave. Ela puxou cada um deles para dentro da nave, eles se sentiram como se não tivessem peso.
A volta para a realidade foi estranha, eles estavam com passos de elefante, mas Margarete disse que a sensação passava logo. Antes de eles irem para casa, tiveram uma conversa com o violinista e com a Margarete. Nessa conversa eles revelaram que vieram a Terra para fazer uma tarefa escolar, e que Margarete tem 847 anos, e o violinista 828, mas que os anos passam bem mais rápido no planeta deles, e se eles morassem aqui teriam uns 15 anos. Lá no planeta deles há um empréstimo de corpos, e eles não podem nem escolher. 
Depois de todas essas revelações, Margarete ofereceu um chá que tinha um gosto estranho, e que os deixava confusos. Depois disso, eles não sabiam nem o que estavam fazendo no apartamento de Margarete. 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Guardachuvando doideiras

Aqui estou eu, no dia do meu aniversário fazendo um resumo, legal isso, não é?
Ironias a parte, aqui está a minha opinião, as características e o resumo do livro:
Esse livro é um livro que eu achei muito legal. Ele conta uma historia interessante e “brinca” com ela, por exemplo, se a história está contando sobre algum esquecimento a página vai estar com o capítulo e embaixo uma mensagem: A página está branca por que falamos de esquecimentos, oras!
Ele parece ser bem antigo, provavelmente já foi lançada uma nova capa para ele, mas a que eu li é essa que está aqui em cima .
Esse é um livro que é bem ilustrado, com uma ilustração em cada página (exceto a página do esquecimento) e com um capítulo em cada folha. São capítulos bem pequenos, de no máximo 15 linhas, mas a maioria deles tendo umas 4 ou 5.
 O livro conta a história de um menino muito pobre, que morava em Petrópolis, uma cidade em que chove muito, todos os dias tem uma chuvinha, ou uma chuvona (Ou uma tempestade!). Ele não tinha um guarda-chuva sequer, e não tinha dinheiro para comprar um também.
Cansado de todos os dias chegar e ficar parado na frente do fogão a lenha para secar as suas roupas, sem poder fazer nenhum movimento para não amassá-las, decidiu ir ao achados e perdidos da estação de trem de sua cidade. Disse que havia perdido o seu guarda-chuva, que era preto com um cabo de bambu. A moça veio com muitos guarda-chuvas com essas características, ele escolheu o melhor deles. A moça então perguntou: Mais alguma coisa? Ele disse: Minha mãe e minhas duas irmãs também perderam os seus. Um deles era azul, o outro era marrom e o outro preto, modelos femininos, a moça voltou com um guarda-chuva marrom, dois azuis e uns vinte e nove pretos. Ele escolheu os melhores, o marrom não era muito bonito, mas só tinha aquele, então, ele o levou.
Passou-se um tempo e o dono da loja em que ele trabalhava ligou dizendo que a loja iria mudar-se para o Rio de Janeiro, mas que pagaria as passagens de trem, ida e volta, todos os dias, pois ele era um ótimo trabalhador. Ele esqueceu seu guarda-chuva, teve que usar o de sua mãe, embora tivesse vergonha de sair por aí com um guarda-chuva feminino. Foi esquecendo todos os guarda-chuvas no trem, aos poucos. Quando perdeu o último, decidiu ir aos achados e perdidos novamente. Fez o mesmo pedido: Dois guarda-chuvas pretos, um masculino e o outro feminino, um azul e outro marrom. A moça veio com os guarda-chuvas, mas não para entregar, para bater nele. Ainda bem que o trem chegou logo, ele ficou com muita vergonha. Quando ele chegou na loja, o dono notou que ele estava triste e perguntou:
-O que houve?-O menino respondeu:
-Perdi o meu guarda chuva.
O dono da loja ofereceu um guarda-chuva para ele, e ainda deixou escolher. Perguntou ainda se ele tinha mãe e irmã, ele respondeu que sim, então ele deu guarda-chuvas para a mãe e para as duas irmãs do menino. O menino ficou muito feliz, principalmente por que não precisou roubar guarda-chuvas para conseguir um.
Eu recomendo esse livro, tem uma história bem legal.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ponte para Terabítia

Esse livro é para encerrar a “temporada de livros antigos”. Esse eu li também na 5ª série (6ºano).  Eu particularmente gostei da historia no início, achei interessante, porém, foi decepcionante o final. Eu não gosto de histórias tristes, e infelizmente ela é uma delas. O livro conta a história de um menino chamado Jess. Ele é um garoto do interior, tímido e rejeitado pelos pais. Ele conhece uma menina chamada Leslie, que morava na cidade, porém, se mudou para o campo, perto da casa de Jess. Eles então se tornaram amigos inseparáveis, eles moravam pertos e eram perseguidos pelos valentões da escola por serem considerados estranhos. Leslie tinha uma imaginação muito fértil e Jess amava desenhar, então eles criaram Terabítia, uma terra só para eles, onde eles viviam várias aventuras e imaginavam muitos monstros e batalhas. Para chegar a Terabítia eles tinham que atravessar um riacho e para isso improvisaram uma corda.
A amizade entre Leslie e Jess era tão grande que Leslie deu a Jess um cachorrinho, que ele nomeou como Príncipe Terrian, que ajudaria a lutar contra os monstros de terabítia.
Certo dia, a professora de música deles convida Jess para ir a um museu, ele nunca tinha ido a nenhum na vida. Jess se esqueceu de convidar Leslie, que como não tinha nada para fazer decidiu ir à Terabítia sozinha. Quando Leslie foi atravessar o riacho a corda arrebenta, ela bate a cabeça em uma pedra, desmaia e morre afogada, pois o nível do riacho estava alto naquela época. Quando Jess chega em casa descobre que Leslie havia morrido. Ele ficou MUITO triste, Leslie era a sua única amiga! Jess resolve então ir a Terabítia com o seu cachorro para fazer um memorial a Leslie, de repente, ele ouve um barulho e descobre que a sua irmãzinha, a May Belle o seguiu. Ele fica muito bravo com ela, pois ele inda estava triste com a morte de sua amiga, e May fica muito triste.
Os pais de Leslie decidem se mudar, levando o Príncipe Perrian, pois ele tinha muito valor sentimental para eles, mas deixando alguns livros de Leslie e um pouco de madeira para Jess.
Jess resolve fazer uma ponte para que isso não aconteça com mais ninguém, e tenta deixar May mais feliz a coroa como a princesa de Terabítia.

Férias na antártica


Esse livro eu também li faz tempo. Esse eu li na 5ª série (6º ano). Ele é um diário de bordo da família Klink, que fez uma viagem para a antártica. Ele serve mais para matar a sua curiosidade e até para você se divertir um pouco com histórias engraçadas, como por exemplo, o pinguim que entrou na mochila da mãe da família Klink. Ele também fala de alguns improvisos dessa família. Um que eu achei bem engraçado (E estranho, embora faça sentido) foi o pincel de cabelo. Não tinha pincel a bordo, então, fizeram um com gravetos e cabelo! Esse livro é interessante, mas não tanto. Recomendo-o só se você realmente tiver curiosidade sobre o assunto.

terça-feira, 7 de maio de 2013

A faixa malhada

Esse livro eu também li faz um tempinho, mas não faz tanto tempo assim. Esse eu li ano passado.
Ele é escrito em formato de história em quadrinhos, e é uma adaptação de uma das histórias do famoso detetive Sherlock Holmes.
Eu gosto muito desse livro, pois os textos do gênero “conto de enigma” geralmente são compridos e cansativos, esse é menor, menos cansativo, e se torna ainda mais legal, pois é feito em história em quadrinhos e é um gênero que eu particularmente adoro.
Recomendo a leitura desse livro, pois é muito mais emocionante ler o livro do que o resumo, mas se você é preguiçoso a ponto de não querer lê-lo, aqui vai um resumo que eu fiz desse livro:
Esse livro conta a história de uma jovem garota que perdeu a sua irmã. Ela detalha vários acontecimentos estranhos, como por exemplo, um assobio seguido pelos gritos de sua irmã. Outro acontecimento estranho foi quando essa jovem foi ver o que estava acontecendo, a irmã respondeu que foi a faixa malhada. Eles achavam que com “a faixa malhada” a menina falava dos ciganos que viviam no mesmo terreno de sua casa. No final eles descobrem que “a faixa malhada” era uma cobra adestrada, e o assobio foi o sinal que o padrasto dessa menina deu para a cobra ir ao quarto da garota e matá-la.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Coração acelerando

Esse é um livro onde você cria a sua história. É muito criativo e bem feito, deveriam existir mais livros assim! Você cria a sua história a partir de pequenas decisões, a autora do livro te indica a página correspondente a sua escolha. Acho que ficou um pouco confuso, então vou exemplificar:
A ponte pela qual você desejava fugir não é tão confiável como você esperava. Você vai se arriscar a passar por ela!?
Se você escolhe passar por ela vá até a página 45.
Se você vai procurar outra saída avance até a página 67.

É mais ou menos assim que você faz a sua história, claro que a história é mais formulada, isso foi só um exemplo.
Eu com certeza recomendo a leitura desse livro, porém, acho que uma pessoa de 15 anos não achará a mesma graça que uma criança de 10 anos, que foi a idade com que eu li esse livro, então, estimo que o público alvo desse livro seja de 6 anos (Ou menos) a 12 ou 13 anos.

sábado, 4 de maio de 2013

Bullying

Aqui está mais uma coisa que devo postar para a avaliação dos meus professores. Dessa vez o tema é bullying.
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying pode acontecer de várias maneiras, e, acredite, até no exército! Veja os tipos de bullying e suas características:

Em escolas:
O assédio escolar geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
Um caso extremo de assédio escolar no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Lowa, Estados Unidos, que foi vítima de assédio escolar contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de março de 1993.

Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder , vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.

Na última década de 90, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas.


No local de trabalho:
O assédio em locais de trabalho (algumas vezes chamado de Assédio escolar Adulto) é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o assédio escolar é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Na vizinhança:
Entre vizinhos o assédio normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como assédio: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Na política:
O assédio escolar entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito, normalmente, com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

No exército:
Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o assédio sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar,seja tacitamente ou abertamente. Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.

Alcunhas ou apelidos (dar nomes):
Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).


As consequências:
O aluno que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola. Pode querer abandonar os estudos, não se achar bom para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento.
Além de tudo isso, as vítimas do bullying podem apresentar:

  • Baixa auto-estima e Insegurança
  •  Isolamento, Medo e Angústia
  •  Agressividade e Ansiedade
  •  Falta de vontade de ir à escola
  •  Dificuldade de concentração e diminuição do desempenho escolar
  •  Mudanças de Humor, choros constantes
  •  Insônia
  •  Abuso de álcool e drogas
  •  Stress
  •  Suicídio


Histórias infantis e séries de TV:
O bullying já inspirou diversas histórias, muitas delas infantis, como por exemplo, o patinho feio. Essa todos conhecem (ou pelo menos deveriam conhecer). O patinho feio sofreu bullying por ser “feio” e diferente de seus irmãos, ele decide fugir de casa, e depois de andar muito decidiu se refrescar no lago. Quando ele chegou à beira da água viu sua imagem refletida na água, e ele não era só um patinho feio, muito pelo contrário, ele era na verdade um belo cisne.
O bullying também colaborou para os quadrinhos da turma da Mônica. A Mônica sofre bullying por ser dentuça, Cascão e Cebolinha não sabem aceitar as diferenças da Mônica. 
Podemos dar como exemplo também a série "Todo mundo odeia o Chris". O Chris sofre bullying por ser negro. O bulying é uma coisa muito retratada em séries americanas, em quase todas as escolas há um "valentão".


Famosos:
Muitos famosos já sofreram bullying, e hoje são ótimos profissionais. Um grande exemplo é a Demi Lovato, hoje é uma ótima cantora, mas no passado sofreu bullying. Ela conseguiu se superar, e hoje, arrasta multidões. 
Entre a lista de famosos que já sofreram bullying estão Cauã Reymond, Justin Bieber, Emma Watson, J.K. Rowling, (Escritora de Harry Potter) e Lady Gaga.


Todos estes conseguiram a superação, então, qualquer um de nós consegue também. Se você sofre de bullying não desanime, o mundo dá voltas! 

Querido diário otário

Embora eu ainda não tenha terminado de ler a coleção inteira já posso recomendar. Esses livros são aqueles que você não consegue parar de ler, são muito legais! Eles contam a história de Jamie Kelly. Não posso resumi-los pois é impossível, estes só lendo mesmo! Posso dizer que é a melhor coleção de livros que conheço. Estes com certeza merecem a minha recomendação.