quinta-feira, 9 de maio de 2013

Guardachuvando doideiras

Aqui estou eu, no dia do meu aniversário fazendo um resumo, legal isso, não é?
Ironias a parte, aqui está a minha opinião, as características e o resumo do livro:
Esse livro é um livro que eu achei muito legal. Ele conta uma historia interessante e “brinca” com ela, por exemplo, se a história está contando sobre algum esquecimento a página vai estar com o capítulo e embaixo uma mensagem: A página está branca por que falamos de esquecimentos, oras!
Ele parece ser bem antigo, provavelmente já foi lançada uma nova capa para ele, mas a que eu li é essa que está aqui em cima .
Esse é um livro que é bem ilustrado, com uma ilustração em cada página (exceto a página do esquecimento) e com um capítulo em cada folha. São capítulos bem pequenos, de no máximo 15 linhas, mas a maioria deles tendo umas 4 ou 5.
 O livro conta a história de um menino muito pobre, que morava em Petrópolis, uma cidade em que chove muito, todos os dias tem uma chuvinha, ou uma chuvona (Ou uma tempestade!). Ele não tinha um guarda-chuva sequer, e não tinha dinheiro para comprar um também.
Cansado de todos os dias chegar e ficar parado na frente do fogão a lenha para secar as suas roupas, sem poder fazer nenhum movimento para não amassá-las, decidiu ir ao achados e perdidos da estação de trem de sua cidade. Disse que havia perdido o seu guarda-chuva, que era preto com um cabo de bambu. A moça veio com muitos guarda-chuvas com essas características, ele escolheu o melhor deles. A moça então perguntou: Mais alguma coisa? Ele disse: Minha mãe e minhas duas irmãs também perderam os seus. Um deles era azul, o outro era marrom e o outro preto, modelos femininos, a moça voltou com um guarda-chuva marrom, dois azuis e uns vinte e nove pretos. Ele escolheu os melhores, o marrom não era muito bonito, mas só tinha aquele, então, ele o levou.
Passou-se um tempo e o dono da loja em que ele trabalhava ligou dizendo que a loja iria mudar-se para o Rio de Janeiro, mas que pagaria as passagens de trem, ida e volta, todos os dias, pois ele era um ótimo trabalhador. Ele esqueceu seu guarda-chuva, teve que usar o de sua mãe, embora tivesse vergonha de sair por aí com um guarda-chuva feminino. Foi esquecendo todos os guarda-chuvas no trem, aos poucos. Quando perdeu o último, decidiu ir aos achados e perdidos novamente. Fez o mesmo pedido: Dois guarda-chuvas pretos, um masculino e o outro feminino, um azul e outro marrom. A moça veio com os guarda-chuvas, mas não para entregar, para bater nele. Ainda bem que o trem chegou logo, ele ficou com muita vergonha. Quando ele chegou na loja, o dono notou que ele estava triste e perguntou:
-O que houve?-O menino respondeu:
-Perdi o meu guarda chuva.
O dono da loja ofereceu um guarda-chuva para ele, e ainda deixou escolher. Perguntou ainda se ele tinha mãe e irmã, ele respondeu que sim, então ele deu guarda-chuvas para a mãe e para as duas irmãs do menino. O menino ficou muito feliz, principalmente por que não precisou roubar guarda-chuvas para conseguir um.
Eu recomendo esse livro, tem uma história bem legal.

3 comentários:

  1. Estou procurando um livro e pelas características parece ser esse, mas só para confirmar nessa história na casa da mãe dele haveria uma mesa de canela? Que é a peça mais cara da casa e que a mãe raspava a mesa?

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